quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Confraternização das Mocidades acontece em março


A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo realiza nos dias 29, 30 e 31 de março a 41º Confraternização das Mocidades Espíritas do Norte do Estado de São Paulo, com o tema “O Ser – Sentimento, Expressão e Responsabilidade”. Inscrições e mais informações no portal da USE: www.usesp.org.br


Fonte: site FEB

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AME Sorocaba dará início ao ciclo de palestras 2013

Programação de 2013 do Ciclo de Palestras
 
07/mar - Medicina e Espiritismo
04/abr - Reencarnação - e a compreensão da Saúde Integral
02/mai - A influência do Pensamento no processo Saúde-Doença
06/jun - Perispírito: de Kardec às pesquisas científicas atuais
04/jul -  Perispírito: mediador do Processo de Cura do Espírito
01/ago - Saúde Integral e Integração Corpo Mente e Espírito
05/set -  Mediunidade, Obsessão e Transtornos Psíquicos
03/out - Dilemas Éticos do Início da Vida
07/nov - Dilemas Éticos do Final da Vida
05/dez - Jesus: médico de homens e de almas
 
Principais Dúvidas sobre o Ciclo de Palestras
"Aspectos Básicos da Interface Saúde e Espiritismo"
 
Data, Horário e Endereço?
SEMPRE NA  PRIMEIRA QUINTA-FEIRA DE CADA MÊS
HORÁRIO: 20 às 21h30
Endereço do curso: Rua Tamandaré, 116

O que é o Ciclo de Palestras da AME-Sorocaba? 
É o conjunto de palestras mensais gratuitas (realizadas por membros da AME-Sorocaba e da AME-São Paulo na Sociedade Espírita e Filantróica Irmã Francisca - SEFIF (que cedeu o espaço físico para essa realização) sobre os Fundamentos do Paradigma Médico-Espírita.
 
Quem pode participar?O público alvo são profissionais e acadêmicos da área de saúde, embora qualquer pessoa que tenha interesse pelos temas abordados. Cada uma das palestras pode ser assistida isoladamente por quem se interessar. No entanto, indicamos que possa participar de todas as palestras para ter uma visão geral do paradigma médico-espírita
 
É preciso efetuar inscrição? 
Não, apenas solicitamos que preencha a lista de presença que será passada durante a palestra para controle do fluxo de presença e para registrarmos aqueles que desejem participar das atividades futuras da AME-Sorocaba
Temos um espaço limitado e pedimos a gentileza de chegarem ao local no horário marcado, pois a AME-Sorocaba e a SEFIF não poderão reservar lugares.

Em caso de dúvida, com quem devo entrar em contato?Com o Dep Comunicação da AME-Sorocaba pelo e-mail amesorocaba2007@gmail.com







domingo, 17 de fevereiro de 2013

A lenda do Peixinho vermelho

Para refletir, extraído do livro LIBERTAÇÃO, de André Luiz (Chico Xavier)



No centro de formoso jardim, havia grande lago adornado de ladrilhos azul-turquesa.
Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.


Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.

Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.
Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.


Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.


O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.


Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de 
tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.


Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.


Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.
À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:
- Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?
Optou pela mudança.


Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.


Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança...


Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.
Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro.


Embevecido contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.
Habituado com o poço, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.


Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.
De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta região; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.


Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante astrevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.


O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias e aprendeu a evitar os perigos e tentações.
Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.


Vivia agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio, a saber, que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.


O peixinho pensou, pensou... E sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.
Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações?


Não hesitou.
Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta.
Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.


Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros.
Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.


Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saiam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.


Gritou que voltara à casa, mas não ouve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele.
Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura.


O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.


O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe coelho e do galo do mar.


Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.


Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção.
Ninguém acreditou nele.


Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.


O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade do escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou borbulhante:
- Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos perturbes o bem estar... Nosso lago é o centro do universo... Ninguém possui vida igual à nossa!...


Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.


Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.
As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tópicos da Coragem




Muitos companheiros evidenciam admirável coragem nos momentos de heroísmo.
          O homem que dominou um animal selvagem, colocando-lhe o freio...
          Outro que venceu o campeonato de mergulho em águas perigosas...
          E ainda outro que adquiriu enorme destaque na corrida de pedestres...
          Todos eles, pela disciplina que demonstram são dignos de respeito.
*
          Outro tipo de coragem, porém, existe, característica nos seguidores do Cristo: — a coragem da fé.
Aquela de se calar alguém para  que outros falem mais alto;
de suportar humilhações e agravos sem deteriorar a imagem dos adversários e agressores;
de cumprir alegremente as obrigações assumidas no tempo, mesmo quando se transfiguram em desagradável rotina;
de auxiliar aos outros, sem esperar qualquer aplauso público;
e aquela de se esquecer a criatura, a fim de que outros recolham as vantagens de serviço que empreenderam e sustentaram com imenso esforço, sem perder o sorriso de cordialidade e compreensão.
*
          O heroísmo será talvez mais fácil pelo deslumbramento de uma hora, perante a admiração dos homens; entretanto, a coragem da fé será sempre difícil, porque exige a repetição incessante do cultivo da humildade e da tolerância, da renúncia e da dedicação ao próximo, no desdobramento do dia-a-dia.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Espera servindo)

FONTE: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Três Conclusões




O tempo concedido ao Espírito para uma reencarnação, por mais longo, é sempre curto, comparado ao serviço que somos chamados a realizar.
    Meditemos no gasto excessivo de forças em que nos empenhamos levianamente no trato com assuntos da repartição de outrem.
    Quantos milhares de minutos e de frases esbanjamos por década, sem a mínima utilidade, ventilando temas e questões que não nos dizem respeito?
    Para conjurar essa perda inútil, reflitamos em três conclusões de interesse fundamental.

    O que os outros pensam - Aquilo que os outros pensam é idéia deles. Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações que são capazes diante da vida.
    Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si.
    Acontece o mesmo na vida moral. Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não estar em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.

    O que os outros falam -  A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos, é criação verbal que lhes pertence.
    Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia-a-dia com os sentimentos dignos ou menos dignos de que são portadores.
    Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; contudo, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros nos sejam.

    O que os outros fazem -  A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe.
    Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros. Cada consciência é domínio à parte.
    As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho, e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso é problema que lhes compete e não a nós.
    Fácil deduzir que não podemos fugir da ação nobilitante, a benefício de nós mesmos, mas não nos compete impor nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.
    À vista disso, cooperemos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que possam pensar, falar e fazer. Em suma, respeito para os outros e obrigação para nós. 


(Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira  por Emmanuel e André Luiz. In: Estude e Viva) 
 
 CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo 
www.cvdee.org.br

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vida Feliz






     As coisas mais importantes da vida somente são valorizadas depois que passam ou se as perdem. Na maior parte das vezes, as pessoas vivem sob automativos, sem valorizar estes inestimáveis recursos divinos. 

     A saúde, o sono, a razão, os fenômenos digestivos, a respiração, os órgãos dos sentidos, os movimentos, são tesouros colocados por Deus a teu serviço e não te dás conta da sua grandiosidade, gastando-os com sofreguidão, para adquirir outros bens que são secundários.

     Pára a pensar no significado de cada um destes dons e resguarda-os dos fatores que os consomem.

                                                                      Joanna de Ângelis/Divaldo Franco