terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Em Ação Espírita


Entretanto, procurai com zelo
os melhores dons ... Paulo (I Coríntios,12:31)

    Em ação espírita evangélica é preciso saber, antes de tudo, que nos achamos na edificação do Reino de Deus a começar no burilamento de nós mesmos.
     Reconhecer diante de qualquer pessoa que estamos convidados pelo Senhor a tarefa bendita de auxiliar.
     Substituir a crítica pelo apoio fraterno, tanto possível, e, mesmo quando estejamos intimados ao serviço de correção, nunca executá-lo sem colocar-nos no lugar do companheiro passível de reprimenda, a fim de que a nossa palavra perca a propriedade de ferir.
      Considerarmos com apreço e gratidão o esforço construtivo de todos os companheiros.
      Aceitarmos com alegria a indicação para prestar pequeninos serviços.
     Compreendermos que todos necessitamos uns dos outros e que ninguém pode trabalhar com eficiência sem cultivar a cooperação.
      Aplicar os princípios da caridade no total das nossas obrigações.
      Nunca desesperar nem desanimar a frente das provações, sejam elas quais forem.
      Servir Sempre.
      Confiar na vitória final do bem.

Mensagem Extraída do Livro "Benção de Paz"
Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tendo Medo



"E, tendo, medo, escondi na Terra o teu talento..." - Mateus 25-25



Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.

Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.

Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.

Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica!

Há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando medo da ação.

Medo de trabalhar.

Medo de servir.

Medo de fazer amigos.

Medo de desapontar.

Medo de sofrer.

Medo de incompreensão.

Medo da alegria.

Medo da dor.

E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enlouquecer a existência.

Na vida agarram-se ao medo da morte.

Na morte, confessam o medo da vida.

E a pretexto de serem menos favorecidos pela natureza, transformam-se gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.

Se recebeste, pois mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias enriquece-a com a luz do teu esforço próprio no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.


(Livro: Relicário de Luz. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Justiça e Amor



   Enquanto alimentamos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estamos sob os choques de retorno das nossas próprias criações, dentro da vida.
   As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos.
   Agora ou amanhã, recolheremos sempre o fruto vivo de nossa sementeira.
   Há plantas que nascem para o serviço de um dia, quais os legumes que aparecem para o serviço da mesa, enquanto outras surgem para as obras importantes do tempo, quais as grandes árvores, nutridas pelos séculos, destinadas à solução dos nossos problemas de moradia.
   Assim também praticamos atos, cujos reflexos nos atingem, de imediato, e mobilizamos outros, cujos efeitos nos alcançarão, no campo do grande futuro.
   Em razão disso, enquanto falhamos para com as Leis que nos regem, estamos sujeitos ao tacão da justiça.
   Só o amor é bastante forte para libertar-nos do cativeiro de nossos delitos.
   A Justiça edifica a penitenciária.
   O amor levanta a escola.
   A justiça tece o grilhão.
   O amor traz a bênção.
   Quem fere a outrem encarcera-se nas consequências lamentáveis da própria atitude.
   Quem auxilia adquire o tesouro da simpatia.
   Quem perdoa eleva-se.
   Quem se vinga desce aos despenhadeiros da sombra.
   Tudo é fácil para aquele que cultiva a verdadeira fraternidade, porque o amor pensa, fala e age, estabelecendo o caminho em que se arrojará, livre e feliz, à alegria da Vida Eterna.
    Quem deseje, pois, avançar para a Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o céu da liberdade ou o inferno da condenação residem, na intimidade de nossa própria consciência.
    Por isso mesmo, o Mestre Divino ensinou-nos a pedir na oração dominical: — Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como devemos perdoar aos nossos devedores.”

(Livro: Indulgência. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)